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Nesta aula, aprenderemos como encontrar o Ć¢ngulo entre duas retas em trĆŖs dimensƵes. Para fazer isso, usaremos a fĆ³rmula para o cos do Ć¢ngulo entre as retas que vem da definiĆ§Ć£o do escalar ou produto escalar. As retas podem ser definidas de maneiras diferentes, e veremos como encontrar o Ć¢ngulo entre duas retas que sĆ£o definidas de formas diferentes. VocĆŖ jĆ” deve estar familiarizado com a localizaĆ§Ć£o de equaƧƵes de retas no espaƧo e o cĆ”lculo do produto escalar de dois vetores.
A reta mostrada tem vetor de direĆ§Ć£o š e passa pelo ponto š“, que possui coordenadas š„ um, š¦ um, š§ um. Se š š„, š¦, š§ Ć© qualquer ponto nesta reta e š« Ć© o vetor posiĆ§Ć£o de š, entĆ£o a equaĆ§Ć£o vetorial da reta pode ser escrita como š« Ć© igual a š„ um š¢ mais š¦ um š£ mais š§ um š¤ mais š vezes šš¢ mais šš£ mais šš¤, onde š¢, š£ e š¤ sĆ£o os vetores unitĆ”rios nas direƧƵes š„, š¦ e š§ e š Ć© um escalar. Cada valor de š fornece o vetor posiĆ§Ć£o de um ponto na reta. E isso Ć© equivalente Ć forma paramĆ©trica onde š„ Ć© igual a š„ um mais šš, š¦ Ć© igual a š¦ um mais šš e š§ Ć© š§ um mais šš. E estes dois sĆ£o equivalentes Ć forma cartesiana onde š„ menos š„ um sobre š Ć© š¦ menos š¦ um sobre š Ć© igual a š§ menos š§ um sobre š.
O ponto com coordenadas š„ um, š¦ um e š§ um Ć© um de um nĆŗmero infinito de pontos na reta. O vetor šš¢ mais šš£ mais šš¤ Ć© o vetor de direĆ§Ć£o š e š, š e š sĆ£o as razƵes de direĆ§Ć£o. Alternativamente, para uma reta que passa por dois pontos fixos conhecidos, como no diagrama dois, onde as coordenadas do ponto š“ sĆ£o š„ um, š¦ um e š§ um e as coordenadas do ponto šµ sĆ£o š„ dois, š¦ dois e š§ dois e a reta Ć© paralela ao vetor de direĆ§Ć£o š - onde š Ć© š„ dois menos š„ um š¢ mais š¦ dois menos š¦ um š£ mais š§ dois menos š§ um š¤ e as razƵes de direĆ§Ć£o sĆ£o š„ dois menos š„ um, š¦ dois menos š¦ um, e š§ dois menos š§ um - usando š“ ou šµ como nosso ponto fixo, podemos escrever novamente nossa reta em uma das trĆŖs formas dadas anteriormente, isto Ć©, forma vetorial, paramĆ©trica ou cartesiana.
Agora, suponha que temos duas retas no espaƧo šæ um e šæ dois, onde šæ um Ć© paralelo ao vetor de direĆ§Ć£o š um, šæ dois Ć© paralelo ao vetor de direĆ§Ć£o š dois e š Ć© o Ć¢ngulo entre as duas retas. Podemos escrever essas duas retas em forma de vetor com as equaƧƵes mostradas, onde š« um Ć© o vetor posiĆ§Ć£o de qualquer ponto em šæ um e š« dois Ć© o vetor posiĆ§Ć£o de qualquer ponto em šæ dois. Podemos escrevĆŖ-los na notaĆ§Ć£o vetorial mais sucinta. E os componentes mais importantes deles, para nossos propĆ³sitos, sĆ£o os vetores de direĆ§Ć£o š um e š dois. š um Ć© o vetor š um š¢ mais š um š£ mais š um š¤. E š dois Ć© o vetor de direĆ§Ć£o š dois š¢ mais š dois š£ mais š dois š¤.
A razĆ£o pela qual esses dois vetores de direĆ§Ć£o sĆ£o tĆ£o importantes Ć© que o Ć¢ngulo entre as duas retas šæ um e šæ dois Ć© definido como o Ć¢ngulo entre seus vetores de direĆ§Ć£o š um e š dois. Se desenharmos š um e š dois de um ponto comum, podemos encontrar o Ć¢ngulo entre eles usando a fĆ³rmula para seu produto escalar, lembrando que o produto escalar Ć© a soma dos produtos de coeficientes semelhantes dos vetores unitĆ”rios em cada direĆ§Ć£o. E, Ć© claro, isso Ć© um escalar. E lembre-se tambĆ©m que a magnitude de um vetor Ć© a raiz quadrada da soma dos quadrados dos coeficientes do vetor unitĆ”rio de modo que, por exemplo, a magnitude de š um Ć© a raiz quadrada de š um ao quadrado mais š um ao quadrado mais š um ao quadrado.
Lembre-se, porĆ©m, de que o que estamos procurando Ć© š, o Ć¢ngulo entre as duas retas. E se dividirmos ambos os lados de nossa equaĆ§Ć£o pelo produto das magnitudes dos dois vetores e trocarmos os lados, temos cos š que Ć© o produto escalar de š um e š dois dividido pelo produto das magnitudes dos dois vetores. Para recapitular, para encontrar o Ć¢ngulo entre duas retas, precisamos colocar nossas retas em uma forma na qual possamos ler os vetores de direĆ§Ć£o. NĆ³s pegamos o produto escalar dos vetores de direĆ§Ć£o, dividimos pelo produto de suas magnitudes e entĆ£o pegamos o cosseno inverso do nosso resultado.
Ć importante notar que se nossas retas sĆ£o perpendiculares, entĆ£o š um ponto š dois Ć© igual a zero, o que, Ć© claro, significa que š Ć© de 90 graus ou š por dois. Se nossas duas retas sĆ£o paralelas, por outro lado, o produto escalar Ć© mais ou menos o produto das duas magnitudes. Nesse caso, o Ć¢ngulo Ć© zero ou 180 graus, dependendo das direƧƵes. EntĆ£o, vamos ver como isso funciona na prĆ”tica com alguns exemplos em que, em nosso primeiro exemplo, recebemos as razƵes de direĆ§Ć£o para duas retas.
Determine com precisĆ£o de segundo a medida do Ć¢ngulo entre as duas retas que tĆŖm razƵes de direĆ§Ć£o de menos quatro, menos trĆŖs, menos quatro e menos trĆŖs, menos trĆŖs, menos um.
NĆ³s temos as relaƧƵes de direĆ§Ć£o de duas retas. Vamos chamar nossas retas de šæ um e šæ dois. E somos solicitados a encontrar a medida do Ć¢ngulo entre essas duas retas. Supondo, por enquanto, que nossos vetores de direĆ§Ć£o tenham sentido positivo um para o outro, o Ć¢ngulo entre eles Ć© um Ć¢ngulo agudo. Vamos chamar isso de š. Agora, lembre-se de que as razƵes de direĆ§Ć£o de uma reta, e nĆ³s temos dois aqui, sĆ£o os coeficientes š„, š¦ e š§ dos vetores unitĆ”rios š¢, š£ e š¤ do vetor de direĆ§Ć£o da reta para que o vetor de direĆ§Ć£o Ć© definido como š Ć© igual a š„š¢ mais š¦š£ mais š§š¤ onde š„, š¦ e š§ sĆ£o as razƵes de direĆ§Ć£o.
Em nosso caso, entĆ£o, nossos vetores de direĆ§Ć£o sĆ£o š um Ć© menos quatro š¢ mais menos trĆŖs š£ mais menos quatro š¤ e š dois Ć© menos trĆŖs š¢ mais menos trĆŖs š£ mais menos um vezes š¤. Agora, para encontrar o Ć¢ngulo entre duas retas com vetores de direĆ§Ć£o š um e š dois, respectivamente, podemos usar a fĆ³rmula cos š Ć© o produto escalar dos dois vetores de direĆ§Ć£o š um e š dois dividido pelo produto das magnitudes do dois vetores de direĆ§Ć£o. E lembre-se de que o produto escalar de dois vetores Ć© a soma dos produtos semelhantes dos coeficientes dos vetores unitĆ”rios š¢, š£ e š¤ de cada vetor, e isso Ć© um escalar. E lembre-se de que a magnitude de um vetor Ć© a raiz quadrada da soma dos quadrados dos coeficientes de š¢, š£ e š¤, os vetores unitĆ”rios.
No caso de um vetor de direĆ§Ć£o, Ć© claro, os coeficientes de š¢, š£ e š¤ sĆ£o as razƵes de direĆ§Ć£o. Portanto, no nosso caso, o nosso produto escalar Ć© menos quatro vezes menos trĆŖs mais menos trĆŖs vezes menos trĆŖs mais menos quatro vezes menos um. Isso Ć© 12 mais nove mais quatro, que Ć© 25. Para usar nossa fĆ³rmula, tambĆ©m precisamos encontrar nossas magnitudes. Agora, a magnitude de š um, o primeiro vetor de direĆ§Ć£o, Ć© a raiz quadrada de menos quatro ao quadrado mais menos trĆŖs ao quadrado mais menos quatro ao quadrado. Essa Ć© a raiz quadrada de 16 mais nove mais 16, que Ć© a raiz quadrada de 41. E a magnitude de š dois Ć© a raiz quadrada de menos trĆŖs ao quadrado mais menos trĆŖs ao quadrado mais menos um ao quadrado. Essa Ć© a raiz quadrada de nove mais nove mais um, que Ć© a raiz quadrada de 19.
EntĆ£o, temos que o produto escalar de nossos dois vetores de direĆ§Ć£o Ć© 25. E a magnitude de š um Ć© a raiz quadrada de 41. A magnitude de š dois Ć© a raiz quadrada de 19. E abrindo espaƧo, podemos colocĆ”-los em nossa fĆ³rmula de modo que cos š seja 25 sobre a raiz quadrada de 41 vezes a raiz quadrada de 19. Tomando o inverso do cos em ambos os lados, temos š Ć© o inverso do cos de 25 sobre a raiz quadrada de 41 vezes a raiz quadrada de 19. E isso dĆ” um Ć¢ngulo de š Ć© a dĆzima 26,399 graus. Mas ainda nĆ£o terminamos, pois nos pedem a medida do Ć¢ngulo entre nossas duas retas para o segundo mais prĆ³ximo.
Neste ponto, Ć© importante que nĆ£o tenhamos arredondado apĆ³s a vĆrgula decimal. Temos 26 graus e, em seguida, encontramos nossos minutos multiplicando tudo depois da vĆrgula decimal por 60. E isso dĆ” 23,952 etc minutos. Novamente, nĆ£o arredondamos apĆ³s a vĆrgula decimal porque, para encontrar os segundos, multiplicamos tudo depois da vĆrgula decimal novamente por 60, o que dĆ” 57,126. EntĆ£o, temos 26 graus, 23 minutos e 57 segundos. E nosso Ć¢ngulo Ć© agudo, entĆ£o temos as direƧƵes corretas. E assim a medida do Ć¢ngulo entre as duas retas que tĆŖm razƵes de direĆ§Ć£o de menos quatro, menos trĆŖs, menos quatro e menos trĆŖs, menos trĆŖs, menos um ao segundo mais prĆ³ximo Ć© š Ć© de 26 graus, 23 minutos e 57 segundos.
Em nosso prĆ³ximo exemplo, vemos como encontrar o Ć¢ngulo entre duas retas, dadas as coordenadas de dois pontos em cada reta.
Uma linha reta šæ um passa pelos dois pontos š“ com coordenadas menos dois, dois, menos trĆŖs e šµ com coordenadas menos seis, menos quatro, menos cinco e uma linha reta šæ dois passa pelos dois pontos š¶ com coordenadas um, quatro, um e š· com coordenadas menos nove, menos seis, menos nove. Encontre a medida do Ć¢ngulo entre as duas retas, dando sua resposta com duas casas decimais, se necessĆ”rio.
Recebemos duas coordenadas em cada uma das duas retas šæ um e šæ dois, e somos solicitados a encontrar o Ć¢ngulo entre as duas retas. Existem algumas maneiras de fazer isso, mas vamos usar os vetores de direĆ§Ć£o das retas. Sabemos que se uma reta passa por dois pontos š com coordenadas š„ um, š¦ um, š§ um e š com coordenadas š„ dois, š¦ dois, š§ dois paralelos ao vetor de direĆ§Ć£o š, entĆ£o o vetor de direĆ§Ć£o para essa reta Ć© š igual a š„ dois menos š„ um vezes š¢ mais š¦ dois menos š¦ um š£ mais š§ dois menos š§ um š¤ onde š¢, š£ e š¤ sĆ£o os vetores unitĆ”rios nas direƧƵes š„, š¦ e š§. E podemos encontrar o Ć¢ngulo entre duas retas usando a fĆ³rmula cos š Ć© o produto escalar dos dois vetores de direĆ§Ć£o sobre o produto das magnitudes dos dois vetores de direĆ§Ć£o.
E observe que os coeficientes de š¢, š£ e š¤ no vetor de direĆ§Ć£o sĆ£o chamados de razƵes de direĆ§Ć£o. EntĆ£o, para usar a fĆ³rmula, precisamos encontrar os vetores de direĆ§Ć£o de nossas duas retas. EntĆ£o vamos comeƧar com a nossa reta šæ um passando pelos pontos š“ com coordenadas menos dois, dois, menos trĆŖs e šµ com coordenadas menos seis, menos quatro, menos cinco. Referindo-se ao nosso vetor de direĆ§Ć£o š, entĆ£o temos š um Ć© menos seis menos menos dois vezes š¢ mais menos quatro vezes š£ mais menos cinco menos menos trĆŖs vezes š¤. Isso Ć© š um Ć© menos quatro š¢ menos seis š£ menos dois š¤.
E agora, para a nossa reta šæ dois, que tem ponto š¶ com coordenadas um, quatro, um e š· com coordenadas menos nove, menos seis, menos nove, o vetor de direĆ§Ć£o š dois Ć© menos nove menos um š¢ mais menos seis menos quatro vezes š£ mais menos nove menos um vezes š¤. Isso Ć© menos 10š¢ mais menos 10š£ mais menos 10š¤. EntĆ£o, abrindo espaƧo, agora podemos usar nossos dois vetores de direĆ§Ć£o em nossa fĆ³rmula. A primeira coisa de que precisamos Ć© o nosso produto escalar, e isso Ć© dado pelo produto dos coeficientes de š¢ mais o produto dos coeficientes de š£ mais o produto dos coeficientes de š¤. E isso, Ć© claro, Ć© um escalar. EntĆ£o, no nosso caso, isso serĆ” menos quatro vezes menos 10 mais menos seis vezes menos 10 mais menos duas vezes menos 10. Isso Ć© 40 mais 60 mais 20, que Ć© 120.
Lembre-se tambĆ©m de que a magnitude do vetor š Ć© a raiz quadrada de š„ ao quadrado mais š¦ ao quadrado mais š§ ao quadrado, onde š„, š¦ e š§ sĆ£o os coeficientes de š¢, š£ e š¤, os vetores unitĆ”rios. EntĆ£o, para o nosso vetor š um, a magnitude de š um Ć© a raiz quadrada de menos quatro ao quadrado mais menos seis ao quadrado mais menos dois ao quadrado. Essa Ć© a raiz quadrada de 56. A magnitude do nosso vetor de direĆ§Ć£o š dois Ć© a raiz quadrada de menos 10 ao quadrado mais menos 10 ao quadrado mais menos 10 ao quadrado. E isso Ć© igual Ć raiz quadrada de 300. E abrindo espaƧo agora, temos tudo o que precisamos para usar nossa fĆ³rmula.
Substituindo o produto escalar š um ponto š dois Ć© 120 sobre a magnitude de š um vezes a magnitude de š dois. Essa Ć© a raiz quadrada de 56 vezes a raiz quadrada de 300. Tomando o inverso do cos em ambos os lados, temos š Ć© o inverso do cos de 120 dividido pela raiz quadrada de 56 vezes a raiz quadrada de 300. E usando nossas calculadoras, isso Ć© a dĆzima 22,2076 graus, que para duas casas decimais Ć© 22,21 graus, de modo que a medida do Ć¢ngulo entre nossas retas šæ um e šæ dois que, respectivamente, passam pelos pontos š“, šµ e š¶, š· Ć© 22,21 graus.
Em nosso prĆ³ximo exemplo, vamos ver como encontramos o Ć¢ngulo entre duas retas, dadas suas equaƧƵes cartesianas.
Encontre, com precisĆ£o de segundo, a medida do Ć¢ngulo entre as duas retas, menos dois š„ Ć© quatro š¦ Ć© igual a menos trĆŖs š§ e menos quatro š„ Ć© menos cinco š¦ Ć© igual a dois š§.
Temos duas retas para encontrar na forma cartesiana. E lembre-se, a forma cartesiana de uma reta Ć© š„ menos š„ um sobre š Ć© igual a š¦ menos š¦ um sobre š Ć© igual a š§ menos š§ um sobre š. E Ć© aĆ que o ponto š“ com coordenadas š„ um, š¦ um, š§ um estĆ” na reta e š, š e š sĆ£o as razƵes de direĆ§Ć£o do vetor de direĆ§Ć£o š, que Ć© paralelo Ć reta. Vamos comeƧar chamando nossas retas šæ um e šæ dois. E comparando os trĆŖs termos na forma cartesiana geral com nossas retas, podemos determinar o ponto na reta. Mas, mais importante, podemos encontrar as razƵes de direĆ§Ć£o š, š e š e, portanto, o vetor de direĆ§Ć£o š para cada reta.
Podemos entĆ£o usar a fĆ³rmula mostrada para encontrar o cosseno do Ć¢ngulo entre as duas retas e pegar o inverso do cosseno para encontrar o Ć¢ngulo. EntĆ£o, vamos olhar primeiro para a nossa reta šæ um. Comparando a expressĆ£o em š„ com a nossa forma cartesiana, temos menos dois š„ que Ć© š„ menos š„ um sobre š. E separando nossa fraĆ§Ć£o do lado direito, isso dĆ” š„ sobre š menos š„ um sobre š. E comparando os coeficientes, temos menos dois Ć© igual a um sobre š e zero Ć© menos š„ um sobre š. De nossa primeira equaĆ§Ć£o, resolvendo š, temos š que Ć© menos um sobre dois. EntĆ£o, de nossa segunda equaĆ§Ć£o, isso deve significar que zero Ć© š„ um ou š„ um Ć© igual a zero. E abrindo espaƧo, temos š que Ć© menos um meio e š„ um Ć© igual a zero.
E fazendo o mesmo para o nosso termo š¦, descobrimos que š Ć© um quarto e š¦ um Ć© igual a zero. E, finalmente, para os nossos termos š§, descobrimos que š§ Ć© menos um terƧo e š§ um Ć© igual a zero. Agora, lembrando que š„ um, š¦ um e š§ um sĆ£o as coordenadas do nosso ponto š“, temos š“ com coordenadas zero, zero, zero. E lembrando que nosso vetor de direĆ§Ć£o Ć© dado por š Ć© šš¢ mais šš£ mais šš¤ de modo que nosso vetor de direĆ§Ć£o para a reta šæ um Ć© š um, que Ć© menos um meio š¢ mais um sobre quatro š£ mais menos um terƧo š¤. E vamos chamar nosso ponto š“ um para distingui-lo do ponto na reta šæ dois.
Agora, se fizermos a mesma coisa para a nossa segunda reta šæ dois, šæ dois passa pelo ponto š“ dois com coordenadas zero, zero, zero e tem vetor de direĆ§Ć£o š dois igual a menos um sobre quatro š¢ mais menos um sobre cinco š£ mais um sobre dois š¤. Tudo o que precisamos usar em vetores sĆ£o vetores de direĆ§Ć£o na fĆ³rmula para cos š. Vamos precisar do produto escalar de nossos dois vetores de direĆ§Ć£o. E lembre-se, essa Ć© a soma dos produtos dos coeficientes de š¢, š£ e š¤, os vetores unitĆ”rios, e que a magnitude do vetor Ć© a raiz quadrada da soma dos quadrados dos coeficientes de š¢, š£ e š¤.
Em nosso caso, entĆ£o, o produto escalar Ć© menos um meio vezes menos um quarto mais um quarto vezes menos um quinto mais menos um terƧo vezes um meio. Isso Ć© um sobre oito mais menos um vigĆ©simo mais menos um sobre seis, o que Ć© menos 11 sobre 120. E abrindo espaƧo, precisamos calcular as magnitudes de nossos dois vetores. A magnitude de š um Ć© a raiz quadrada de menos um meio ao quadrado mais um quarto ao quadrado mais menos um terƧo ao quadrado, que resulta na raiz quadrada de 61 sobre 12. E a magnitude de š dois Ć© a raiz quadrada de menos um quarto ao quadrado mais menos um quinto ao quadrado mais um meio ao quadrado. E isso resulta na raiz quadrada de 141 dividido por 20.
EntĆ£o agora podemos colocar nossos trĆŖs valores em nossa fĆ³rmula. E lembre-se de que dividir por uma fraĆ§Ć£o Ć© o mesmo que multiplicar pelo seu inverso. Temos menos 11 vezes 12 vezes 20 no numerador e 120 vezes a raiz quadrada de 61 vezes a raiz quadrada de 141 no denominador. Podemos cancelar um 12 no numerador e no denominador. E o resultado Ć© 10 no denominador com 20 no numerador. E isso nos dĆ” o cos do Ć¢ngulo š Ć© menos 22 sobre a raiz quadrada de 61 vezes a raiz quadrada de 141. Agora, abrindo espaƧo, se pegarmos o inverso do cos em ambos os lados, descobrimos de fato, com trĆŖs casas decimais, que š Ć© 103,722 graus. Mas este Ć© um Ć¢ngulo obtuso e nosso Ć¢ngulo deve ser agudo. EntĆ£o, vamos dar uma olhada em nossos vetores de direĆ§Ć£o.
Neste grĆ”fico de nossos vetores de direĆ§Ć£o, podemos ver que o Ć¢ngulo entre eles Ć© obtuso. Mas quando nos referimos ao Ć¢ngulo entre duas retas, queremos dizer o Ć¢ngulo imprensado entre os sentidos positivos de ambos os vetores. Mas nossos vetores estĆ£o em direƧƵes opostas. Portanto, o Ć¢ngulo que encontramos Ć© o maior dos dois. E, de fato, Ć© o menor Ć¢ngulo agudo que queremos. O Ć¢ngulo que encontramos corresponde a š½ neste diagrama. E o Ć¢ngulo que queremos Ć© š¼, que Ć© 180 menos š½. No nosso caso, isso corresponde a 180 menos a dĆzima 103,722. Isso Ć© 76,278 graus.
NĆ£o terminamos ainda, no entanto, pois queremos a medida do Ć¢ngulo para o segundo mais prĆ³ximo. Multiplicando sucessivamente apĆ³s a casa decimal por 60, temos 76 graus, 16 minutos e 39 segundos. EntĆ£o, para o segundo mais prĆ³ximo, o Ć¢ngulo entre as duas retas Ć© de 76 graus, 16 minutos e 39 segundos.
Vamos completar este vĆdeo lembrando de alguns dos pontos principais. Se encontrarmos os vetores de direĆ§Ć£o de duas retas no espaƧo, podemos usar esses vetores de direĆ§Ć£o na fĆ³rmula para encontrar o Ć¢ngulo entre eles. Mas lembre-se, queremos encontrar o Ć¢ngulo agudo entre os sentidos positivos de ambas as retas.